Projeto Sala de Leitura, da Adasa, faz educação científica e ambiental chegar às escolas

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A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) desenvolve o Programa de Educação Científica e Ambiental para as Águas, que tem como desdobramento o Projeto Sala de Leitura, para a promoção da educação científica e ambiental, voltada para a preservação dos recursos hídricos. No próximo mês, o conhecimento, sob o viés da preservação ambiental e do uso racional da água, começará a chegar às salas de aula.

A iniciativa já reúne, em parceria, a Secretaria de Educação o Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/DF) e a Universidade de Brasília (UnB). O objetivo do Sala de Leitura é, por meio da informação, sensibilizar a sociedade para uma cultura que reconheça o valor e estimule o uso racional e responsável da água. Nesta quarta-feira, 15, o projeto foi tema de apresentação para a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra).

“Não há processo produtivo sem água, é essencial falar sobre isso com os nossos professores e capacitá-los para transmitir de forma transversal a temática ambiental na nossa escola industrial”, avalia a consultora do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/DF), Ester Martins. O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, expôs, durante a apresentação, a proposta a ser adotada no ensino fundamental e médio de colégios públicos e particulares do Distrito Federal. A previsão é de início das atividades em sala de aula em março. Alunos de licenciatura, de faculdades e universidades do Distrito Federal que aderirem ao projeto, receberão capacitação para atuarem como difusores e aplicarem as atividades do projeto.

A necessidade do esforço contínuo de conscientização e implantação de uma cultura de uso sustentável da água é essencial para a compreensão da importância de mudar atitudes e comportamento. O Sala de Leitura permitirá a difusão de conhecimentos que contribuam para a sociedade compreender os múltiplos aspectos da escassez hídrica. Há a intenção de que o projeto sirva para a difusão de conhecimentos em ambientes não convencionais, como órgãos públicos e empresas.

Por meio do conhecimento, os indivíduos poderão embasar ações conscientes de adaptação à realidade com menor disponibilidade de água. Além disso, o projeto é também um meio de promover o 8° Fórum Mundial da Água, que Brasília sediará em 2018. Está prevista a apresentação dos primeiros resultados das ações do Projeto Sala de Leitura durante o evento, aos participantes do fórum.

 

Fonte: Adasa