ANCINE publica Informe sobre diversidade de Gênero e Raça no cinema em 2016

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Muito tem se falado acerca da representatividade de gênero e raça na mídia, mas poucas são as ferramentas para mensurar essas desigualdades, em especial quando se trata do cinema brasileiro. Buscando contribuir para a discussão do tema, a Agência Nacional do Cinema – ANCINE publicou nesta sexta-feira, 01 de junho, o “Informe Diversidade de Gênero e Raça nos Lançamentos Brasileiros de 2016”, documento produzido pela Coordenação de Monitoramento de Cinema, Vídeo Doméstico e Vídeo por Demanda, da Superintendência de Análise de Mercado (SAM), que pela primeira vez faz um recorte de raça em seus estudos.

“Queremos dar continuidade à pesquisa através de atualizações periódicas, permitindo uma análise histórica da participação de mulheres e pessoas negras no cinema brasileiro. Dessa forma, será possível avaliar o cenário de desigualdades na indústria cinematográfica, fundamentar políticas que busquem equilibrar essas assimetrias e acompanhar a evolução dessas ações”, explicam a Superintendente de Análise de Mercado, Luana Rufino, e a equipe formada pelos servidores Heloisa Machado e Gledson Merces.

O universo da pesquisa consiste na análise dos 142 longas-metragens brasileiros lançados comercialmente em salas de exibição no ano de 2016, segundo dados do SADIS – Sistema de Acompanhamento da Distribuição em Salas de Exibição. Dos filmes analisados, 97 são obras de ficção, 44, documentários e uma animação.

Em cada filme foram analisadas as funções de Direção, Roteiro, Produção Executiva, Elenco, Direção de Fotografia e Direção de Arte. Nas quatro primeiras funções, foram classificados gênero e raça dos integrantes das equipes. Já nas duas últimas, foi classificado apenas o gênero.  No total, foram analisadas 1.326 pessoas envolvidas no cinema brasileiro de 2016.

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