AGEMAN vai integrar equipe de estudos da ANA sobre águas subterrâneas em Manaus

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A Agência Nacional de Águas (ANA) convidou a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) para integrar a equipe responsável pelos Estudos Hidrogeológicos das Regiões Urbana e Periurbana de Manaus (RUPM). A iniciativa tem o objetivo de fechar um raio-x dos aquíferos da capital e dessa forma assegurar subsídios para o uso sustentável dos recursos hídricos da cidade.

O convite à Ageman foi feito na manhã desta quarta-feira, 8/8, pelo diretor da ANA, Ricardo Medeiros de Andrade. “Água subterrânea na cidade de Manaus é fundamental para o abastecimento público. O estudo que estamos conduzindo com o CPRM (Serviço Geológico do Brasil), com o apoio dos órgãos estaduais e municipais trará para a sociedade uma garantia para o abastecimento com qualidade e quantidade adequadas para atender a todos. Promover um estudo desses com o apoio de órgão como a Ageman, com seu engajamento é garantir a população local, água de boa qualidade”, afirmou Andrade.

Estudos semelhantes já foram finalizados nas cidades de Natal (RN) e Maceió (AL). Atualmente os levantamentos estão sendo finalizados em Belém (PA), São Luís (MA) e Manaus (AM).

Conforme o diretor-presidente da Ageman, Fábio Alho, os estudos na capital vão garantir um diagnóstico real e preciso e vão reforçar o plano municipal de saneamento. “O Estado por meio da Arsam (Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas), já vem contribuindo e agora com a criação da Ageman vamos fornecer informações que serão estratégicas para o andamento dos trabalhos, visando a expansão das redes e da preservação dos aquíferos”, disse.

A partir da conclusão dos estudos, a equipe de trabalho afirma que será possível indicar as regiões críticas de qualidade de água, as regiões ameaçadas por ações antrópicas, as áreas onde se deve ter maiores cuidados para protegê-la e ao fim um conjunto de ações que deverão ser adotadas com o objetivo de influenciar as decisões no âmbito dos poderes estaduais e municipais, como por exemplo na definição de áreas de expansão habitacional, de preservação com a criação de eventuais parques destinados a proteger as áreas de recarga desses aquíferos, entre outras.