ANP destaca sua capacidade de fiscalização para novas áreas de exploração de petróleo e gás

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A exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial foi tema de debate durante a XIII edição do Congresso da Associação Brasileira de Agências Reguladoras.

Participaram do painel, mediado pelo presidente da ABAR, Vinícius Benevides, a diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Symone Christine de Santana Araújo, o ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, o professor Luciano Losekann, da Universidade Federal Fluminense, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, e o gerente-executivo de Exploração e Produção da Petrobras, Jonilton Pessoa.

O debate abriu a oportunidade para a ANP reafirmar sua capacidade de regulação e fiscalização de novas áreas de exploração de petróleo e gás natural. “Criamos quase que uma falsa dicotomia de que a continuidade da exploração de combustíveis fosseis nos excluí da transição energética”, disse a diretora da ANP, ao destacar que o Brasil hoje está na vanguarda de matriz energética.

Ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, fala, observado pelo presidente da ABAR, Vinícius Benevides, pelo professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Luciano Losekann, pela diretora da ANP, Symone Araújo, pelo gerente-executivo de Exploração e Produção da Petrobras, Jonilton Pessoa, e pelo ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque (d). (FOTO: Fernando Torres Fotografia/ABAR)

Segurança da operação 

Symone Araújo aproveitou a ocasião para detalhar também como a ANP está inserida nessa discussão. Segundo ela, tratam-se de três grandes etapas: nominação e estudos da ANP; exploratória, que, para a autarquia, significa entender o potencial do campo; e só então passar para a etapa de declaração de comercialidade de desenvolvimento da produção.

“A segurança é uma das áreas em que a ANP mais evoluiu. Não temo em dizer que estamos atualizados com as melhores experiências de segurança operacionais do mundo”, destacou Araújo. A diretora da ANP também acrescentou que a fiscalização é feita em coordenação com a Marinha e conta ainda com a participação do Ministério do Trabalho e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.