ANP quer fim de diferença entre preços do gás de botijão

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O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Décio Oddone, afirmou na última quinta (17) que pretende retirar da regulamentação a diferenciação de preços entre diferentes consumos de GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de botijão), vigente desde 2005.

Segundo ele, a mudança está sendo estudada em um processo de revisão das regras do setor, que deve eliminar também restrições ao uso do combustível, que hoje não pode ser usado para aquecimento de saunas, piscinas, em caldeiras ou em motores a combustão.

“O mercado tem que ser competitivo e permitir que o consumidor escolha o combustível mais eficiente”, defendeu, em entrevista após evento do setor no Rio.

Desde 2005, a Petrobras é obrigada a vender GLP com dois preços diferentes: um para o produto envasado em botijões de 13 quilos, mais usado em residências, e outro para vasilhames maiores ou a granel, mais usado por comércio e indústrias.

Em sua nova política de preços para o combustível, a estatal inclui, no preço do GLP industrial os custos de importação do produto, o que não ocorre no preço praticado para venda em botijões de 13 quilos. Ambos consideram ainda cotações internacionais mais margem de lucro da companhia.

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